quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Conclusão de Apocalipse 14

Os selados ou 144.000, são um grupo único que aceitaram a mensagem de Deus, colocando-se sempre a favor das Escrituras, segundo a verdade presente do seu tempo e viveram segundo suas crenças, portanto, é o grupo de salvos que irão para o céu, pois todos os salvos adquiriram o direito à salvação, mediante os mesmos requisitos, o sacrifício e os méritos de Cristo. 

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O Selo de Cristo e os Redimidos em Apocalipse 14

Cristo quando foi baptizado, os céus se abriram e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma de uma pomba e o próprio Deus disse:
                                                                                                         
Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.[1]


            Este é o selo de Cristo, o Espírito Santo e a confirmação de Deus, que Cristo é Seu filho e através do Seu exemplo e vida santa as pessoas que aceitam a Jesus como seu Salvador e não tendo oportunidade de serem baptizadas, são justificadas pelo baptismo de Cristo e são seladas. Todas as pessoas que são baptizadas, são seladas pelo Espírito Santo.

 No qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa,
o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória.[2]

            O Espírito Santo é a garantia que vamos ganhar a salvação, embora podemos perder o selo se não escutarmos o Espírito Santo, é Ele que nos confirma e nos unge perante Deus.
  
 Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo, e nos ungiu, é Deus,
o qual também nos selou e nos deu como penhor o Espírito em nossos corações.[3]

            A justificação pela fé, é aceitar a expiação que Jesus fez por nós na cruz, pagando o preço do pecado por nós, portanto, a pessoa peca e invés desta pessoa receber o castigo, que é a morte eterna, como Cristo morre em lugar dela, ela fica livre de qualquer castigo, porque a consequência do seu pecado já foi realizada. A justificação impartida é o quanto nos conseguimos entregar-nos à Deus, através da fé e a justificação imputada é o que Jesus nos dá, quando por alguma razão crucial de vida, doença terminal ou morte a pessoa fica incapacitada de desenvolver a sua fé, então como Cristo teve uma vida perfeita aos olhos de Deus, através dos Seus méritos, o nosso processo de desenvolvimento é completado e deste modo, somos santos e puros aos olhos de Deus, através dos méritos de Cristo.
            A santificação é a actuação da fé, o facto de deixar hábitos e costumes para trás, em prol da fé em Cristo e do conhecimento adquirido da vontade de Deus.
É o Espírito Santo que nos move a avançar na fé, a incentivar a cada pessoa a lançar-se no caminho que Deus tem para cada ser humano. Sem a actuação do Espírito Santo, não sentiríamos a necessidade de um Salvador e não teríamos fé, Paulo em Romanos 12,3 nos diz:


Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não tenha de si mesmo mais alto conceito do que convém; mas que pense de si sobriamente, conforme a medida da fé que Deus, repartiu a cada um.

Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; pois neste, Deus, o Pai, imprimiu o seu selo.[4]

            A comida que permanece para a vida eterna é a fé em Jesus Cristo, é para este fim, que temos que nos desenvolver.
            Cristo foi selado, porque Ele nunca se separou dos planos que Deus tinha para Ele e foi fiel em todas as coisas e por atendermos ao chamado do Espírito Santo e aceitarmos à Cristo como nosso substituto, adquirimos o selo também.

O Espírito Santo é o fôlego da vida espiritual. A doação do Espírito é a doação da vida de Cristo. Comunica à aquele que recebe os atributos de Cristo.[5]





[1] ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia Sagrada Revisão Actualizada, Programa The Word. Mateus 3,17


[2] ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia Sagrada Revisão Actualizada, Programa The Word. Efésios 1, 13-14
[3] ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia Sagrada Revisão Actualizada, Programa The Word. II Coríntios 1,21-22
[4] ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia Sagrada Revisão Actualizada, Programa The Word. João 6,27
[5] WHITE, Ellen G. O Desejado de Todas as Nações, São Paulo, Casa Publicadora Brasileira, 1995,p.745

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Os Selados no Contexto de Apocalipse 14: 1-12

Os selados são aqueles que aceitam as três mensagens angélicas. O anjo encarregado de transmitir a terceira mensagem, é o anjo que sela os redimidos, este anjo vem do Oriente, na Bíblia o lado Oriente simboliza vida, luz, libertação e salvação. Este anjo selou ao longo da História, todos aqueles que acreditaram na redenção através de Jesus Cristo.
            Os três anjos de Apocalipse 14 são simbólicos, simbolizam as pessoas que são motivadas e enviadas a partilhar o Evangelho com os seus semelhantes.

Os anjos literais se interessam intensamente na obra que realiza a graça entre os homens, e são enviados a servir a aqueles que herdarão a salvação.[1]


            Para cada época havia uma verdade presente e todas as mensagens que não pertenciam à aquela época, as pessoas tinham a certeza que estava em um futuro distante. A mensagem dos apóstolos era sobre a messianidade de Cristo que salvaria a Humanidade de seus pecados e a Sua ressurreição, quando falavam do juízo de Deus o colocavam em uma época indefinida no futuro. A mensagem dos reformadores foi um redescobrir das mensagens apostólicas e a partir de 1844 foi iniciada outra fase na pregação do Evangelho, porque a partir desta data, a verdade presente começa a estar completa, porque se iniciou o  tempo em que a verdade presente além das outras referidas anteriormente, também anuncia o juízo de Deus.

Na Bíblia, os anjos simbolizam a obra de Deus revestida de beleza e poder, enquanto que as obras terrenais, são simbolizadas pelas feras.[2]

Os 144.000 simbolizam o pacto com Deus e contrasta com o número 666, que simboliza a ausência de Deus[3]





[1] SMITH, Urías. Las profecías de Daniel y Apocalipsis, Tomo II Apocalipsis, Mountain View, Pacific Press, 1949, p. 259
[2] Ibiden
[3]  DOUKHAN, Jacques B. Secretos del Apocalipsis – Un vistazo judío al Apocalipsis, Bogotá, APIA, 2008  

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O Silêncio no Céu em Apocalipse 14

O silêncio no céu acontecerá antes da segunda vinda de Cristo e durará meia hora profética, ou seja, uma semana literal e deste modo termina a História do mundo como começou a História do planeta, com uma semana de silêncio.


domingo, 6 de setembro de 2015

O Monte Sião em Apocalipse 14

O monte Sião é um local de triunfo, o facto dos 144.000 estarem neste lugar é porque conseguiram ultrapassar todas as dificuldades que a besta e a sua imagem impuseram.

O selo evidentemente tinha o nome do Pai e do Filho. Nos selos antigos se gravava o nome da pessoa, o que lhe dava validez. Os nomes, aplicados aos 144.000, representam o dono: os 144.000, pertencem a Deus. O carácter: os 144.000 reflectem plenamente a imagem de Jesus.[1]

                  Aqueles que têm o selo não se deixaram influenciar pelas falsas doutrinas propagadas. O texto utilizando uma ilustração o mais próximo da realidade humana, utiliza a relação conjugal, para mostrar a atitude correcta e a atitude errada, aqueles que não foram influenciados pelas falsas doutrinas e não as aceitaram, diz o texto que “ estes não se contaminaram com mulheres, porque são virgens”, são puros, porque guardaram os Seus mandamentos, os Seus preceitos e não fornicaram, acreditando em outras doutrinas, ou se afastando dos ideais da Igreja de Deus. Todo aquele que conhece a Mensagem da Salvação e se afasta de doutrinas e comportamentos erróneos, aceitando o sacrifício e preceitos de Cristo, se tornam virgens para Deus. Neles não foi encontrada mentira.
                  Os 144.000 referidos em Apocalipse 14, são os mesmos mencionados em Apocalipse 7, no capítulo 14, recebem a recompensa por terem estado durante a sua vida na Terra sofrendo provações, somente com o intuito de um dia estar no céu com Cristo.
      Os 144.000 foram comprados por Cristo, porque na antiguidade, quando queríamos que alguém trabalhasse para nós ou queríamos libertar alguém da escravidão, o comprávamos e como a pessoa já nos pertencia, tínhamos toda a autoridade sobre ela. Os seres humanos são escravos do pecado, o proprietário dos seres humanos era Satanás, Jesus para nos libertar da escravidão dos pecados teve que nos comprar, através da entrega da Sua vida santa, sem pecado, para que pudesse cumprir os requisitos da lei




Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.[2]






[1] S/N. Comentário Bíblico Adventista, tomo 7, Biblioteca Eletronica, APIA
[2] ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia Sagrada Revisão Actualizada, Programa The Word. Romanos 6,23

sábado, 5 de setembro de 2015

Os 144.000 em Apocalipse 14

Os 144.000 mencionados no capítulo 14, são os mesmos mencionados no capítulo 7, o relato acrescenta detalhes que os selados do capítulo 7, já estão no céu, louvando a Deus que está no seu trono, porque foram fiéis em proclamar a verdade sem disfarces e sem mentiras.
                                                                                                                  
O cântico dos 144.000 é o cântico de libertação.
Na Escritura uma mulher é o símbolo de uma igreja. É característica desta companhia que no momento de sua libertação seus membros não estejam contaminados com as Igrejas caídas da terra, nem estão relacionadas com elas.
Assim também os 144.000 preparados para o depósito celestial pelas cenas angustiosas que viveram aqueles na Terra durante os últimos dias, trasladados ao céu sem ver a morte e elevados a uma posição preeminente são chamados neste sentido, primícias para Deus e para o Cordeiro. Com esta descrição dos 144.000 triunfantes termina a cadeia profética que se iniciou em Apocalipse 12.[1]









[1] SMITH, Urías. Las profecías de Daniel y Apocalipsis, Tomo II Apocalipsis, Mountain View, Pacific Press, 1949
                         

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Cristo – Fonte de Vida em Apocalipse 14

A fonte de vida dos cristãos é o próprio Cristo, porque Ele teve uma vida justa aos olhos de Deus. A vida do cristão e a vida de Cristo não são consideradas distintas, pois cada pessoa que crê em Cristo e que convive com Ele e com os seus ensinos reflecte a Sua maneira de ser. Jesus Cristo é a própria vida, que quando é aceitada pelo Homem, sua vida é restaurada e devido a vida sem pecado de Jesus, Deus o ressuscitou dos mortos, vencendo o salário do pecado que é a morte eterna. Deste modo, as pessoas que acreditam n’Ele serão ressuscitadas, através dos méritos e da ressurreição de Cristo. Em Apocalipse 2: 10 e 11 nos é feita duas promessas:

fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida… O que vencer, de modo algum sofrerá o dano da segunda morte.”

Essas promessas são algumas entre muitas que mostram o poder de Jesus sobre a morte. Através de Jesus, a primeira morte, que podemos chamar de morte natural passou a ser a consequência de não comermos o fruto da árvore da vida e a segunda morte, a morte eterna, passou a ser a consequência da transgressão da lei. Se Cristo não tivesse vindo à Terra, na morte natural estaria incluída a morte eterna. O poder de Cristo, não protege a pessoa contra as vicissitudes da vida, a protege contra as consequências eternas. Jesus também é chamado o primogénito dos mortos, exactamente devido a Sua vida sem pecado, mesmo que tenha havido pessoas que tenham ressuscitado, elas eram pecadoras como qualquer ser humano, e necessitavam ser redimidas também, sem a morte de Cristo, qualquer ressurreição feita, não teria sentido.



quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A Grande Multidão de Apocalipse 7:9 são os 144.000 Selados


Os que recebem a marca em sua testa são os fiéis, que reagem perante as ‘abominações’ feitas pelos seus contemporâneos[1]

Os 144.000 têm a lei gravada nos seus corações e nas suas mentes, pois só amando a Cristo e os Seus preceitos, vencemos o pecado. Deus não faz acepção de pessoas ou raças, porque se o fizesse, estaria indo contra o seu plano de salvar a Humanidade.

14 Respondi-lhe: Meu Senhor, tu sabes. Disse-me ele: Estes são os que vêm da grande tribulação, e levaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
15 Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que está assentado sobre o trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles.
16 Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem cairá sobre eles o sol, nem calor algum;
17 porque o Cordeiro que está no meio, diante do trono, os apascentará e os conduzirá às fontes das águas da vida; e Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.” [2]

            É correcto pensar que todos os tempos da História do Mundo, foram momentos de prova para cada pessoa que acredita no sacrifício de Cristo e quer ser um vencedor e ganhar a coroa da vida, porque só temos uma vida e cada situação da vida é um teste para o cristão, pois temos que preparar-nos para nos encontrarmos com o nosso Salvador, estes ao longo da História passaram muitas dificuldades, incluindo fome e sede. Todos foram salvos, porque aceitaram o sacrifício de Cristo. Na parábola de Mateus 20: 1-16, vemos a justiça de Cristo, não importa as horas que os obreiros trabalharam, recebem o mesmo salário. Esta é uma ilustração da salvação em Cristo, não importa quando a aceitamos, vamos receber a mesma recompensa, porque no céu não há diferenças, as diferenças foram criadas pelo pecado.   

Em todo o tempo, os escolhidos do Senhor foram educados e disciplinados na escola da prova. Andaram nos caminhos estreitos da terra foram purificados no forno da aflição. Por causa de Jesus, sofreram calúnias oposição e ódio, se negaram a si mesmos e experimentaram amargos desenganos, por sua própria experiência conheceram os males do pecado, seu poder a culpabilidade que entranha e sua maldição. Ao dar-se conta da magnitude do sacrifício feito para curá-lo, se sentem humilhados perante si mesmos e seus corações se encheram de gratidão e louvor, que não podem apreciar os que nunca caíram. Amam muito, porque muito foram perdoados, havendo participado dos sofrimentos de Cristo, estão em condição de participar de sua glória… Antes de entrar na cidade santa o Salvador confere a seus discípulos os emblemas da vitória [3]






[1] DOUKHAN, Jacques B. Secretos del Apocalipsis – Un vistazo judío al Apocalipsis, Bogotá, APIA, 2008 
[2] ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia Sagrada Revisão Actualizada, Programa The Word. Apocalipse 7,14-17
[3] WHITE, Ellen G. Conflicto de los Siglos, Madrid, Editorial Safeliz, 2005, p. 709

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A Grande Multidão de Apocalipse 7:9 Segundo Ellen White

Os justos recebem as roupas brancas, porque ganharam as roupas através de Cristo e do Seu sacrifício, existe uma íntima relação entre a luta contra o pecado, a justiça de Cristo e a vitória em Cristo, porque tanto os 144.000 como a grande multidão recebem a mesma recompensa, as vestes brancas, todos aceitaram o sacrifício de Cristo na cruz e por Ele alcançaram a vitória.
            Os redimidos têm na mão uma folha de palmeira, simbolizando seu triunfo, as vestes brancas, simbolizam a justiça perfeita de Cristo.

Diante do trono, sobre o mar de vidro, acha-se reunida a companhia dos que saíssem vitoriosos, da besta e da sua imagem. Com o cordeiro no monte Sião, tendo as harpas, estão em pé, os 144.000 que foram redimidos dentre os homens[1]
                                                                                     
           

Cantam um hino que só os remidos saberão, porque viveram com as consequências do pecado, estarão perante o trono de Deus.
Aqueles que venceram têm prazer em servir a Deus e fazer a Sua vontade e não haverá mais tristeza, nem fome, nem sede, nem dor.     





[1] WHITE, Ellen G. Conflicto de los Siglos, Madrid, Editorial Safeliz, 2005, p.709

terça-feira, 1 de setembro de 2015

A Grande Multidão em Apocalipse 7 e seu Contexto

A grande multidão é composta pelas tribos que representam todos os seres humanos.

“No antigo Israel haviam 12 tribos, 12 varas, 12 pedras reunidas no rio Jordão, 12 pedras no peitoral do sumo-sacerdote. No Novo Testamento existem 12 apóstolos, 12 portões na Nova Jerusalém, 12 fundamentos na Cidade Santa, que carregam os nomes dos 12 apóstolos. A altura das paredes é de 144 codos, enquanto a circunferência tem como medida 12.000 ” [1]  

Segundo o Comentário Bíblico Adventista, existem três pontos de vista para entender o significado da grande multidão.

“Os 144.000 e a "grande multidão" compõem o mesmo grupo, mas sob diferentes condições, e os versículos. 9-17 revelam a verdadeira identidade dos 144.000. De acordo com este ponto de vista, os versículos. 1-8 descrevem o selamento dos 144.000 a fim de preparar-lhes para permanecer firmes em meio dos terrores que acompanham a vinda do Messias, enquanto que os versículos. 9-17 lhes mostram depois regozijando-se em paz e triunfo ao redor do trono de Deus.  Os que opinam desta maneira crêem que as aparentes diferenças entre a descrição da "grande multidão" e dos 144.000 não são diferenças, mas explicações. De modo que o facto de que a "grande multidão" não possa contar-se, o entendem como que implica que o número 144.000 é simbólico e não literal. O facto de que a "grande multidão" provenha de todas as nações, e não só de Israel como é o caso da origem dos 144.000, o interpretam como que Israel ao qual pertencem os 144.000 não é o Israel literal, mas o espiritual, que abarca a todas as nações dos gentis.
Um segundo ponto de vista destaca as diferenças entre os 144.000 e a "grande multidão". Os primeiros podem contar-se; a outra, não. Aqueles representam um grupo especial, as "primícias para Dios e para o Cordeiro", os que "seguem ao Cordeiro por onde quer que vá" (cap. 14:4); a multidão são os outros santos triunfantes de todas as épocas.
O terceiro ponto de vista identifica à, "grande multidão" como o grupo total dos redimidos, o que inclui aos 144.000.” [2]

            Para um raciocínio mais lógico, e coerente com o que sabemos, que Jesus não faz acepção de pessoas e somos todos iguais perante Deus, a grande multidão inclui os redimidos que estavam vivos no momento da segunda vinda de Cristo. O número 144.000 é mencionado primeiro para dar sequência ao sexto selo, pois durante a abertura dos selos, os justos sofriam muito e Deus no capítulo 7, começa a visão com a recompensa dos redimidos, que eles não sofreram em vão.
           





[1] ANDERSON, Roy Allan. Unfolding the Revelation, Mountain ViewCalifornia, Pacific Press, 1953
[2] S/N. Comentário Bíblico Adventista, tomo 7, Biblioteca Eletronica, APIA