Jesus como Sacrifício
O
pacto que Deus faz com o Seu povo, é um pacto baseado no amor e entrega por
vontade própria, sem coacções nem restrições.
Daniel no capítulo 9, reconhece o
poder de Deus, a Sua santidade e Seu amor pelo povo Israelita e que os
israelitas pecaram se desviando do plano de Deus. Através do conhecimento que
Daniel tem da misericórdia e amor de Deus por Seu povo, ele ora esperando com
grande esperança que Deus ouça a sua oração e responda, pois ele reconhece a
injustiça humana, em comparação com a justiça e perfeição divina e o santuário
é a fonte da sua esperança e a certeza do amor de Deus por Seu povo.
“ Moisés disse que o povo seria abençoado em obediência a essas leis, mas
que cairia em maldição como resultado da desobediência, mas essa também é uma
função do julgamento de Deus contra o pecado” [1]
Enquanto que o capítulo 8 de Daniel
menciona os aspectos gerais da História Universal, o capítulo 9 se preocupa
mais em falar sobre o povo de Deus.
William Shea diz em seu livro The Abundant Life Bible Amplifier - Daniel
7-12, que o povo de Judá alcançará o objectivo de voltar para a sua terra
dentro do período de setenta anos, que Deus assumiria sua responsabilidade e
que a parte do povo Israelita era terminar
com a transgressão e colocar fim ao pecado, porque a transgressão é a rebelião
contra Deus. A palavra pecado se refere em termos a natureza pecaminosa.[2]
O povo Israelita tinha
como objectivo ser uma nação que emanasse a luz da Palavra de Deus ao mundo,
portanto, tinham que se purificar para criarem uma sociedade a mais justa
possível, preparando assim as condições propícias para vinda do Messias. Para
que isso acontecesse, Deus enviou profetas ao povo de Israel. O final das
setenta semanas termina no ano 34 d.C com o discurso de Estêvão, este discurso
tem como objectivo fazer uma retrospectiva do que Deus fez por Seu povo e como
Ele tem actuado, quando Estêvão menciona a construção do templo, ele faz a
aplicação do templo (edifício) com o templo espiritual, Jesus Cristo
ressurrecto. Os sacerdotes apesar de terem visto os milagres realizados por
Jesus, não o reconheceram como o Messias e mesmo depois de ressuscitado não
creram, rejeitando o discurso de Estêvão, rejeitaram a última oportunidade de
continuarem sendo o povo escolhido de Deus.