segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Conclusão

Concluímos que o capítulo 8 de Daniel, nos mostra o que iria acontecer depois do período Persa e como surgiria o Chifre Pequeno, que este não seria uma pessoa, mas sim, uma instituição.
            O chifre pequeno tentou eliminar o sacrifício contínuo, mas não era capaz de fazer dano a Jesus pessoalmente, então fazia aos Seus seguidores.
A palavra Príncipe é um título político e no capítulo 8 de Daniel, é usado de um modo sacerdotal, porque ao Príncipe pertence o santuário e o sacrifício contínuo. A utilização da palavra Príncipe (sar), reflecte uma posição celestial neste capítulo quem exerce esta função está do lado de Deus.
            A purificação do santuário terrestre, através do dia da expiação, é uma cópia do que Jesus está fazendo actualmente no lugar santíssimo do santuário celestial.
            Em Daniel capítulo 9 vemos a delicadeza e a compreensão de Deus de segundo a mentalidade e cultura da época renovar o pacto que tinha feito antes, dizendo através do sacrifício de Cristo que a função dos símbolos tinham cessado e a partir daquele momento, o próprio Messias exerceria suas funções de intercessor, mediador e sumo-    -sacerdote.
No final do ministério terrestre de Cristo os seres humanos, já conseguiam ver um pouco a natureza divina de Jesus e já conseguiam antever a libertação do pecado, através da segunda vinda, bem como aqueles que o condenariam, viram a sua própria condenação no Último Dia.
Na fase celestial de Cristo, é o momento em que tudo que foi feito por Cristo na fase terrenal e no lugar santo será terminado e serão confirmados aqueles que acreditam no Seu nome e no Seu sacrifício salvador.

Jesus e o santuário é a esperança dada para o povo no tempo do profeta Daniel que apesar de viverem no exílio, muitas vezes separados de Deus, o Senhor não se esquece do Seu povo e virá resgatá-lo do exílio do pecado e levá-los para o seu verdadeiro país a Canaã celestial.

domingo, 8 de janeiro de 2017

Ministério Sacerdotal de Jesus nos Lugares Santos

A Fase Final do seu Ministério


            A fase final do ministério de Jesus consiste na fase final do Seu ministério terrenal e no Seu trabalho nos céus em favor da raça humana.

Fase Terrenal
               

A fase final do ministério terrestre de Cristo, começa com a celebração da santa ceia, momento em que Ele começou a dar as últimas instruções aos Seus discípulos, antes de separar-se definitivamente deles após o Pentecostes. A santa ceia aponta para a segunda vinda de Cristo,[1] porque representa que estamos sob a liderança do Messias, através do pão, que simboliza o corpo de Cristo e o vinho, que simboliza o Seu sangue. Jesus escolheu a videira para simbolizar a Si mesmo, porque a videira para crescer, necessita de algo para se apoiar, da mesma maneira que Jesus para vencer as tentações, por meio da oração se apoiou em Deus, os seres humanos da mesma forma devem se apoiar em Cristo. Mediante os alimentos diários como o pão, a água e o vinho, que são necessários para a vida, as pessoas devem se alimentar das palavras de Cristo. 
Para acalmar os discípulos e lhes dar mais segurança, nos eventos que ocorreriam no Calvário, Jesus lhes explicou as vantagens que os seres humanos têm se Jesus for ao Pai, então Jesus lhes fez uma promessa, dizendo claramente:

E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.” [2]


      Quando Jesus estava na fase final do seu ministério, as pessoas começaram a ver um pouco da Sua divindade e a perceber a verdadeira natureza de Jesus e as pessoas que eram contra Jesus e arquitectaram o plano da Sua entrega e crucificação anteviam o dia da segunda vinda, em que seriam julgados, este facto, mostrava aos outros as consequências devastadoras que se apoderaram destas pessoas. O caso mais flagrante é o caso de Judas, que segundo Ellen White além de ter passado por sua mente as cenas do juízo, sentiu muitos remorsos e um profundo sentimento de condenação e se suicidou.[3]
            Cristo estava crucificado no meio dos dois ladrões, indicando desta forma que era o mais criminoso dos que estavam ali e assim foi a Sua cruz colocada no meio de um mundo a perecer no pecado.[4] No momento em que estava pendurado na cruz se uniram todas as Suas funções:

Na Sua humilhação dirigira-Se, como profeta, às filhas de Jerusalém; como sacerdote e advogado intercedera com o Pai pelo perdão dos Seus assassinos; como Salvador amoroso, perdoara os pecados do ladrão arrependido[5]  

Durante o Seu percurso até o Calvário e mesmo depois de crucificado, pessoas se converteram, porque viram Sua divindade.

Fase Celestial

           
            A fase celestial do Seu trabalho se inicia quando o Seu sacrifício foi aceitado no céu, e intercede por nós nas cortes celestiais, sendo nosso advogado e sumo-sacerdote, no lugar santo e mais tarde no lugar santíssimo.[1]
            A fase final do ministério de Cristo começa em 1844 no lugar santíssimo em que Ele verifica todos os pecados das pessoas, se foram confessados ou não e se aceitaram ou não a Jesus como Salvador, se seguiam o que o Espírito Santo lhes ditava ao coração e a consciência e segundo estes requisitos a pessoa está salva ou não. Embora ele continua fazendo a função de intercessor do Homem.








[1] WHITE, Ellen. Cristo en Su Santuario, Biblioteca Cristiana Adventista 2011, p. 52



[1] WHITE, Ellen. O Desejado de Todas as Nações, São Paulo, Casa Publicadora, 1995
[2] ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia Sagrada Revisão Actualizada, Programa The Word.
[3] WHITE, Ellen. O Desejado de Todas as Nações, São Paulo, Casa Publicadora, 1995
[4] WHITE, Ellen. O Desejado de Todas as Nações, São Paulo, Casa Publicadora, 1995
[5] Ibiden

sábado, 7 de janeiro de 2017

A Unção do Lugar Santíssimo

O capítulo 8 mostra de uma forma um pouco mais clara a noção de julgamento que no capítulo 7 de Daniel, porque no capítulo 8 temos descrito alguns componentes do santuário. William Shea faz um paralelismo entre Daniel 8 e o livro de Levítico, porque através do livro de Levítico temos uma noção precisa da importância do sacrifício diário e o anual.

Levítico 1-7 tem o seu equivalente em Daniel 8,14a e Levítico 16 tem o seu equivalente em Daniel 8,14b.[1]



[1] SHEA, William. The Abundant Life Bible Amplifier- Daniel 7-12. Idaho, Pacific Press, 1996