Concluímos que o
capítulo 8 de Daniel, nos mostra o que iria acontecer depois do período Persa e
como surgiria o Chifre Pequeno, que este não seria uma pessoa, mas sim, uma
instituição.
O chifre pequeno tentou eliminar o
sacrifício contínuo, mas não era capaz de fazer dano a Jesus pessoalmente,
então fazia aos Seus seguidores.
A palavra Príncipe é um título político e no capítulo 8 de Daniel, é
usado de um modo sacerdotal, porque ao Príncipe pertence o santuário e o
sacrifício contínuo. A utilização da palavra Príncipe (sar), reflecte uma posição celestial neste capítulo quem exerce
esta função está do lado de Deus.
A purificação do santuário
terrestre, através do dia da expiação, é uma cópia do que Jesus está fazendo
actualmente no lugar santíssimo do santuário celestial.
Em Daniel capítulo 9 vemos a
delicadeza e a compreensão de Deus de segundo a mentalidade e cultura da época
renovar o pacto que tinha feito antes, dizendo através do sacrifício de Cristo
que a função dos símbolos tinham cessado e a partir daquele momento, o próprio
Messias exerceria suas funções de intercessor, mediador e sumo- -sacerdote.
No final do ministério terrestre de Cristo os seres humanos, já
conseguiam ver um pouco a natureza divina de Jesus e já conseguiam antever a
libertação do pecado, através da segunda vinda, bem como aqueles que o
condenariam, viram a sua própria condenação no Último Dia.
Na fase celestial de Cristo, é o momento em que tudo que foi feito por
Cristo na fase terrenal e no lugar santo será terminado e serão confirmados
aqueles que acreditam no Seu nome e no Seu sacrifício salvador.
Jesus e o santuário é a esperança dada para o povo no tempo do profeta
Daniel que apesar de viverem no exílio, muitas vezes separados de Deus, o
Senhor não se esquece do Seu povo e virá resgatá-lo do exílio do pecado e
levá-los para o seu verdadeiro país a Canaã celestial.