terça-feira, 1 de setembro de 2015

A Grande Multidão em Apocalipse 7 e seu Contexto

A grande multidão é composta pelas tribos que representam todos os seres humanos.

“No antigo Israel haviam 12 tribos, 12 varas, 12 pedras reunidas no rio Jordão, 12 pedras no peitoral do sumo-sacerdote. No Novo Testamento existem 12 apóstolos, 12 portões na Nova Jerusalém, 12 fundamentos na Cidade Santa, que carregam os nomes dos 12 apóstolos. A altura das paredes é de 144 codos, enquanto a circunferência tem como medida 12.000 ” [1]  

Segundo o Comentário Bíblico Adventista, existem três pontos de vista para entender o significado da grande multidão.

“Os 144.000 e a "grande multidão" compõem o mesmo grupo, mas sob diferentes condições, e os versículos. 9-17 revelam a verdadeira identidade dos 144.000. De acordo com este ponto de vista, os versículos. 1-8 descrevem o selamento dos 144.000 a fim de preparar-lhes para permanecer firmes em meio dos terrores que acompanham a vinda do Messias, enquanto que os versículos. 9-17 lhes mostram depois regozijando-se em paz e triunfo ao redor do trono de Deus.  Os que opinam desta maneira crêem que as aparentes diferenças entre a descrição da "grande multidão" e dos 144.000 não são diferenças, mas explicações. De modo que o facto de que a "grande multidão" não possa contar-se, o entendem como que implica que o número 144.000 é simbólico e não literal. O facto de que a "grande multidão" provenha de todas as nações, e não só de Israel como é o caso da origem dos 144.000, o interpretam como que Israel ao qual pertencem os 144.000 não é o Israel literal, mas o espiritual, que abarca a todas as nações dos gentis.
Um segundo ponto de vista destaca as diferenças entre os 144.000 e a "grande multidão". Os primeiros podem contar-se; a outra, não. Aqueles representam um grupo especial, as "primícias para Dios e para o Cordeiro", os que "seguem ao Cordeiro por onde quer que vá" (cap. 14:4); a multidão são os outros santos triunfantes de todas as épocas.
O terceiro ponto de vista identifica à, "grande multidão" como o grupo total dos redimidos, o que inclui aos 144.000.” [2]

            Para um raciocínio mais lógico, e coerente com o que sabemos, que Jesus não faz acepção de pessoas e somos todos iguais perante Deus, a grande multidão inclui os redimidos que estavam vivos no momento da segunda vinda de Cristo. O número 144.000 é mencionado primeiro para dar sequência ao sexto selo, pois durante a abertura dos selos, os justos sofriam muito e Deus no capítulo 7, começa a visão com a recompensa dos redimidos, que eles não sofreram em vão.
           





[1] ANDERSON, Roy Allan. Unfolding the Revelation, Mountain ViewCalifornia, Pacific Press, 1953
[2] S/N. Comentário Bíblico Adventista, tomo 7, Biblioteca Eletronica, APIA

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