segunda-feira, 2 de novembro de 2015

3.1 A Questão do Conflito no Casal

Os conflitos pessoais deixam sequelas, em que se pode sair repostos do conflito. O conflito foi resolvido em bem e ninguém ficou ferido. Se pode sair “tocados” de uma discussão em que uma das partes sai vencedora e a outra perde, mas também mostrou um pouco os seus méritos.
Se pode sair também, afundados, em que um dos cônjuges sai vencedor e o outro fica completamente humilhado, como também se pode sair reforçados da discussão, em que começam a discutir mais ou menos ao mesmo nível e um deles se supera y resolve a discussão ficando por cima.
O conflito tem como função advertir que algo na relação entre as pessoas, não está bem. Para resolver o conflito, é necessário retirar todas as causas que geram o conflito, facilitando a recuperação à normalidade. O regresso à normalidade, é o que determina o equilíbrio.
            Segundo Eduard Vinyamata, em seu livro Conflictología – Curso de resolución de conflictos, o conflito traz benefícios ao grupo, como coesão e estímulo.
O conflito no casal se inicia devido a alterações de saúde, da vida laboral, evolução intelectual, evolução sexual ou social. Todas as dificuldades da vida causam conflitos. La mayoría de divórcios plantean problemas psicológicos e ao mesmo tempo, dificuldades económicas, com respecto a los hijos y al entorno familiar en general[1]

            Isso se incorpora aos outros problemas aumentando a tensão e favorecendo o desenvolvimento do conflito. O mal-estar ocasionado, resultará em tentativas de domínio, castigo, vingança, explícita ou implícita, consciente ou inconsciente. As formas de luta podem ser subtis, negar-se mediante excusas razonadas, a manter

relações sexuais ou tratar de impô-las. Humilhar o cônjuge contando coisas íntimas também é uma forma de luta. Negando ajuda ou solidariedade em momentos de necessidade, infidelidade, deslealdade, negando afecto, difundindo rumores entre amigos e familiares, se o conflito não se resolve a única saída é o divórcio.
            A finalização dos conflitos, se resumem a algumas possibilidades:
  • Desaparecimento do objecto de conflito
  • Vitória de uma das partes e derrota ou submissão da outra
  • Compromisso entre as partes que entram em acordo
  • Conciliação/ Reconciliação
  • Irreconciliação / Irredentismo
Quando o conflito desaparece ou uma das partes ganha, o conflito não foi resolvido; quando se entra em acordo, é aberto o caminho para a solução dos conflitos por um meio eficaz e sólido. A conciliação mostra uma capacidade de garantir relacionamentos saudáveis, mesmo entre conflitos e tensões. A irreconciliação denota uma incapacidade de ultrapassar os problemas de relação e convivência e o processo conflitivo continua.




[1] VINYAMATA, Eduard. Conflictología – Curso de resolución de conflictos, Barcelona: Ariel, 2009, p. 129

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