A fase final do ministério terrestre de Cristo, começa com a celebração
da santa ceia, momento em que
Ele começou a dar as últimas instruções aos Seus discípulos,
antes de separar-se definitivamente deles após o Pentecostes. A santa ceia
aponta para a segunda vinda de Cristo,[1] porque representa que estamos
sob a liderança do Messias, através do pão, que simboliza o corpo de Cristo e o
vinho, que simboliza o Seu sangue. Jesus escolheu a videira para simbolizar a
Si mesmo, porque a videira para crescer, necessita de algo para se apoiar, da
mesma maneira que Jesus para vencer as tentações, por meio da oração se apoiou
em Deus, os seres humanos da mesma forma devem se apoiar em Cristo. Mediante
os alimentos diários como o pão, a água e o vinho, que são necessários para a
vida, as pessoas devem se alimentar das palavras de Cristo.
Para acalmar os discípulos e lhes dar mais segurança, nos eventos que
ocorreriam no Calvário, Jesus lhes explicou as vantagens que os seres humanos
têm se Jesus for ao Pai, então Jesus lhes fez uma promessa, dizendo claramente:
“E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu
o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.” [2]
Quando
Jesus estava na fase final do seu ministério, as pessoas começaram a ver um
pouco da Sua divindade e a perceber a verdadeira natureza de Jesus e as pessoas
que eram contra Jesus e arquitectaram o plano da Sua entrega e crucificação
anteviam o dia da segunda vinda, em que seriam julgados, este facto, mostrava
aos outros as consequências devastadoras que se apoderaram destas pessoas. O
caso mais flagrante é o caso de Judas, que segundo Ellen White além de ter
passado por sua mente as cenas do juízo, sentiu muitos remorsos e um profundo
sentimento de condenação e se suicidou.[3]
Cristo estava crucificado no meio
dos dois ladrões, indicando desta forma que era o mais criminoso dos que
estavam ali e assim foi a Sua cruz colocada no meio de um mundo a perecer no
pecado.[4] No
momento em que estava pendurado na cruz se uniram todas as Suas funções:
“Na
Sua humilhação dirigira-Se, como profeta, às filhas de Jerusalém; como
sacerdote e advogado intercedera com o Pai pelo perdão dos Seus assassinos;
como Salvador amoroso, perdoara os pecados do ladrão arrependido” [5]
Durante o Seu percurso até o Calvário e mesmo depois de crucificado,
pessoas se converteram, porque viram Sua divindade.
[1]
WHITE, Ellen. O Desejado de Todas as Nações, São Paulo, Casa Publicadora, 1995
[2] ALMEIDA, João Ferreira de.
Bíblia Sagrada Revisão Actualizada,
Programa The Word.
[3] WHITE, Ellen. O Desejado de Todas as Nações, São Paulo,
Casa Publicadora, 1995
[4] WHITE, Ellen. O Desejado de Todas as Nações, São
Paulo, Casa Publicadora, 1995
[5] Ibiden
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