A obra do chifre
pequeno é direccionada para Deus, porque tem a intenção de usurpar o lugar de
Deus e como esta disputa é invisível, ele tenta através de alguns métodos reais
e concretos manter o poder.
“ 1) Os santos do Altíssimo
(através da perseguição)
2) O santuário celestial que é jogado por terra
(este acto implica por contraste a exaltação de um templo terrenal no qual
habita e funciona o poder do chifre pequeno (Comparar com 2 Ts. 3 e 4), um
ataque sobre o diário ou o contínuo (não a um único sacrifício como o
consideram alguns tratadistas, mas a uma ministração que cobre todos os tipos
de actividades que ocorrem neste tempo, neste verdadeiro santuário.
3) Um ataque ao Príncipe a que pertence o
Santuário
Em outras palavras,
esta profecia descreve um grande conflito em seu clímax. Este conflito enfrenta
o Príncipe celestial contra o chifre pequeno um conflito que envolve nada menos
que o plano de salvação. Por uma parte está o plano da salvação verdadeiro,
ministrado pelo verdadeiro Sumo-Sacerdote celestial. Por outra parte existe um
substituto terrenal um sacerdócio terrenal que funciona nos templos terrenais
que separaria os olhos da humanidade do verdadeiro Sumo-Sacerdote em seu
verdadeiro Santuário que construiu Deus e não o homem (comparar com At. 8:1,2)
Quem é este grande
Sumo-Sacerdote celestial e quem é este príncipe sacerdotal. Nada menos que
Jesus Cristo Seu sacerdócio está identificado especialmente no Livro de Hebreus
nos caps. 7-9. E a unção de seu santuário celestial está mencionado nas mesmas
profecias de Dn. 9:24-25 De maneira que o retrato de Jesus apresentado na
profecia de Dn.8 é o de Jesus como sacerdote.” [1]
O Império Romano, na sua fase imperial reduziu
a Judeia a província e no ano 70 d.C, Judeia foi destruída e os judeus se
dispersaram pela terra.
O chifre pequeno tentou eliminar o
sacrifício contínuo, mas não era capaz de fazer dano a Jesus pessoalmente,
então fazia aos Seus seguidores.
A palavra Príncipe é um título político e no capítulo 8 de Daniel, é usado
de um modo sacerdotal, porque ao Príncipe pertence o santuário e o sacrifício
contínuo. A utilização da palavra Príncipe (sar),
reflecte uma posição celestial neste capítulo quem exerce esta função está do
lado de Deus.
“O chifre pequeno tenta
representar o ministério sacerdotal de Cristo e suas actividades sacerdotais e
humanas na Terra, mediante sua graça para a humanidade. Intermediários humanos
têm sido colocados entre Deus e o povo.” [2]
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