sábado, 26 de março de 2016

A Obra do Chifre Pequeno

A obra do chifre pequeno é direccionada para Deus, porque tem a intenção de usurpar o lugar de Deus e como esta disputa é invisível, ele tenta através de alguns métodos reais e concretos manter o poder. 

1) Os santos do Altíssimo (através da perseguição)
2)      O santuário celestial que é jogado por terra (este acto implica por contraste a exaltação de um templo terrenal no qual habita e funciona o poder do chifre pequeno (Comparar com 2 Ts. 3 e 4), um ataque sobre o diário ou o contínuo (não a um único sacrifício como o consideram alguns tratadistas, mas a uma ministração que cobre todos os tipos de actividades que ocorrem neste tempo, neste verdadeiro santuário.


3)      Um ataque ao Príncipe a que pertence o Santuário
Em outras palavras, esta profecia descreve um grande conflito em seu clímax. Este conflito enfrenta o Príncipe celestial contra o chifre pequeno um conflito que envolve nada menos que o plano de salvação. Por uma parte está o plano da salvação verdadeiro, ministrado pelo verdadeiro Sumo-Sacerdote celestial. Por outra parte existe um substituto terrenal um sacerdócio terrenal que funciona nos templos terrenais que separaria os olhos da humanidade do verdadeiro Sumo-Sacerdote em seu verdadeiro Santuário que construiu Deus e não o homem (comparar com At. 8:1,2)
Quem é este grande Sumo-Sacerdote celestial e quem é este príncipe sacerdotal. Nada menos que Jesus Cristo Seu sacerdócio está identificado especialmente no Livro de Hebreus nos caps. 7-9. E a unção de seu santuário celestial está mencionado nas mesmas profecias de Dn. 9:24-25 De maneira que o retrato de Jesus apresentado na profecia de Dn.8 é o de Jesus como sacerdote.[1]


             O Império Romano, na sua fase imperial reduziu a Judeia a província e no ano 70 d.C, Judeia foi destruída e os judeus se dispersaram pela terra.
            O chifre pequeno tentou eliminar o sacrifício contínuo, mas não era capaz de fazer dano a Jesus pessoalmente, então fazia aos Seus seguidores.
A palavra Príncipe é um título político e no capítulo 8 de Daniel, é usado de um modo sacerdotal, porque ao Príncipe pertence o santuário e o sacrifício contínuo. A utilização da palavra Príncipe (sar), reflecte uma posição celestial neste capítulo quem exerce esta função está do lado de Deus.

“O chifre pequeno tenta representar o ministério sacerdotal de Cristo e suas actividades sacerdotais e humanas na Terra, mediante sua graça para a humanidade. Intermediários humanos têm sido colocados entre Deus e o povo.[2]







[1] SHEA, William H. Estúdios Selectos sobre Interpretación Profética. Argentina- SALT, 1990
[2] SHEA, William. The Abundant Life Bible Amplifier- Daniel 7-12. Idaho, Pacific Press, 1996

Sem comentários:

Enviar um comentário